30.6.09

O outro lado dos Contos de Fadas-Continuação

Isto tudo foi dito, para que, vejam bem, que não adianta culpar o agora, o atual.
Isto tem andado de século em século passando de forma quase genética:Madrasta é má, toda menina bonita encontra o príncipe dos seus sonhos, todos os príncipes são lindos de morrer, todos os maus morrem e os bons vivem felizes para sempre.
Quantas mulheres, que aceitaram criar filhos que não eram os seus, que tentaram fazer o seu melhor, mas ficaram marcadas como MADRASTAS.
É injusto, as crianças ouvindo dizer que as mães adotivas são todas más, e que mãe boa é a que a gerou?

Quantas mães naturais foram a pior coisa que aconteceu na vida de uma criança? É uma afronta!!!!
E é muito relativo o conceito de bom ou mau, certo e errado. Tudo depende da cultura, das noções de uma comunidade do que é certo ou errado. Haja visto o conceito de pureza muçulmano que obriga a excisão. Que vais ser outro assunto para mais tarde.
E os príncipes...Quantas vezes a gente não beija um e afinal ele é um sapo asqueroso, e de outras vezes a gente beija um sapo que afinal é mesmo um príncipe?
E esse é o objetivo supremo de uma menina? Casar???? E o resto? Ser honesta, honrada, INTELIGENTE, bem humorada, ter uma profissão...isso não presta?

E é isso, desde a infância a gente aprende que,só pode ser feliz o rico, bonito e bom. Que pode pode matar desde que seja um pobre e que precise.
Que mulher tem que ser bonita e obediente, e que seu objetivo de vida é casar.
E dos contos de fadas passamos para a história mesmo, onde se matava por um punhado de terra, por uma fronteira. Ou por que queria a terra dada ao irmão.

Mas isso não que dizer, que tenhamos que fazer uma caça às bruxas e queimar todo os livros que dão esses exemplos (porque senão nem a Bíblia escapava).

É preciso ensinar às nossas crianças que temos uma responsabilidade enquanto pessoas, seres humanos. O respeito, o sentido de entre ajuda, de solidariedade é algo de bom e que nos faz bem.
E que fantasia é só isso mesmo, uma coisa imaginada, não um modelo a seguir,um objetivo a ter em conta.

Temos que aprender a viver na realidade, ver a vida que temos e tentar muda-la para melhor. Sem conceitos arcaicos, mofados e tristes.
A violência só gera mais violência, e que todos os nossos atos reflitirão mais tarde na nossa vida.
É nossa culpa o mundo em que vivemos, e não adianta culpar mais ninguém além de nós mesmos.

Somos todos responsáveis, ainda mais os que aceitam com passividade tudo. Nem me venham com passeatas, que mais não serve para apenas mostrar...e fazer? Cadê o voluntariado? Quem é ativo na sua comunidade?

Quem se sente responsável pelo mundo em que vive?

Um comentário:

pp disse...

ADOREI ESTE BLORG..VC É CONTESTADORA, MAS DE UM MODO LOGICO, INTELIGENTE...PARABÉNS

DEVERIA PUBLICAR ISSO...É MUITO INSTIGANTE...BOM MESMO

TO NO ORKUT JOAO JOSÉ, CLIQUI NO TEU E VI O LINK DO BLOG...BJS