11.8.07

Pepsi lança refrigerante de pepino

Eu gostaria que combinações de sabores hospedassem somente a fértil imaginação infantil, que adora experimentar a mistura entre elementos do cotidiano para ver qual é a reação dos adultos.
Quem nunca ouviu uma criança bradar “manhê, e se misturar sorvete com… com… chocolate e… e… bananas?”.
E, então, pimba! Um adulto audacioso e inclinado ao avant-gardorismo lança para o grupo de marketing da empresa a sugestão de um potencial sucesso de vendas.
Logo atrás vem a idéia na qual os acionistas japoneses de vários outros países apostam, que é a moda do ambientalismo cego. Antigamente, dava-se de ombros para o futuro do planeta, agora todos querem consumir produtos naturalmente corretos, em teoria.
Deixe-me agora ir direto ao ponto.
Refrigerante faz mal, de uma maneira ou de outra. O fato de haver um pepino dentro de uma garrafa — com conservantes, gaseificantes, acidulantes e saliva de funcionário mal pago — não será saudável e nem lhe garantirá boa forma e uma saúde de ferro.
Para os que querem trocar a Coca-Cola de cada dia por uma Pepsi Cucumber achando que o ambiente será menos agredido — e sabe-se lá de onde sairia essa idéia — por conter um legume ao invés de uma folha de coca: ninguém garante que o processamento do pepino será mais ecologicamente correto.
Ao meu ver, o tratamento químico produzirá a mesma quantidade de dejetos, o plástico ainda não é bio-degradável e a monocultura de pepinos será tão agressiva quanto a de coca.
O Cabaret Cubano então aconselha: se alguém próximo cogitar a compra de um refrigerante desses só “porquê é natural, então fará bem e ajudará o planeta”, mande-o pastar e plantar uma árvore que será de muito maior valia.
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Eu imagino o gosto de meleka que isso tem !

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