# Agora não saio de casa sem um desses na lapela (como se eu soubesse o que é lapela):
Sim, pergunte-me ali pelo email.
(Favor não associar o péssimo resultado final do botton com habilidades laboriosas)
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# Quando se assiste o Jornal da Globo tem-se a nítida impressão que estão falando de outro Brasil.
Estranho, parece que sobra emprego, que a renda tá sempre aumentando, o comércio nunca esteve melhor, a indústria vai de vento em popa... às vezes até acho que tô assitindo algum canal europeu, com uma sósia da Ana Paula Padrão.
Dia desses qual não foi minha surpresa ao ver que, no país, acabou o desemprego!
Pelo menos no nome.
Não dando pra acabar com o fato, mudemos o nome, ora!
Agora, na Globo, ele se chama "desocupação".
"Taxa de desemprego" caía mal, acho.
Ninguém mais é desempregado, e sim desocupado. "Sabe Fulana? Pois é, coitada, é um desempregada..."
Dá uma idéia de que a culpa é desse sistema maldito que fez mais uma vítima, lançando o infeliz no desemprego.
Agora, vejamos:
"Fulana? Ih, é um desocupada..." Ah, desocupada??
Vá procurar o que fazer, um tanque pra lavar, uma roça pra capinar... onde já se viu, vá arrumar um emprego!.
Pois é.
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# Quando se assiste o Jornal da Globo tem-se a nítida impressão que estão falando de outro Brasil.
Estranho, parece que sobra emprego, que a renda tá sempre aumentando, o comércio nunca esteve melhor, a indústria vai de vento em popa... às vezes até acho que tô assitindo algum canal europeu, com uma sósia da Ana Paula Padrão.
Dia desses qual não foi minha surpresa ao ver que, no país, acabou o desemprego!
Pelo menos no nome.
Não dando pra acabar com o fato, mudemos o nome, ora!
Agora, na Globo, ele se chama "desocupação".
"Taxa de desemprego" caía mal, acho.
Ninguém mais é desempregado, e sim desocupado. "Sabe Fulana? Pois é, coitada, é um desempregada..."
Dá uma idéia de que a culpa é desse sistema maldito que fez mais uma vítima, lançando o infeliz no desemprego.
Agora, vejamos:
"Fulana? Ih, é um desocupada..." Ah, desocupada??
Vá procurar o que fazer, um tanque pra lavar, uma roça pra capinar... onde já se viu, vá arrumar um emprego!.
Pois é.
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# Há uns tempos falei que quando a gente pensa que a TV chegou ao fundo do poço, eles vão lá e cavam mais.
Mas, engano meu.
Quando não podem cavar mais, fazem é outro poço!
Trocando de canal caí no programa do Ratinho.
Dou de cara com uma matéria sobre gambás. Closes no bicho, comentários sobre o fedor que o infeliz tem e tatata. Aí entrou a explicação: o bicho fede como forma de se proteger.
Disse o locutor que "3 glândulas localizadas no ânus do animal expelem um líquido que, devido ao forte odor, afugenta os predadores"
Antes que eu pudesse terminar o pensamento de "ah, não vão mostrar isso...", um mega-super close no furico do gambá começou a mostrar, em câmera lenta, o tal processo! Ou seja, você liga a TV e dá de cara com o cu de um gambá preenchendo toda a tela da sua tv! (imagina se for uma dessas de 30 e tantas polegadas) E, em câmera lenta, uns troços disformes se espremendo e soltando uma nuvenzinha bizarra com um líquido nojento.
Nem me atrevo a perguntar "onde isso vai parar", porque é capaz de mostrarem, sei lá, o caminho que o cocô faz até ver a luz. Que coisa.
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# Nesses dias em que estive reclusa li algumas notícias que me fizeram pensar. Não lembro nem de metade delas, então pelo menos uma que não esqueci:
Velhota de 72 anos vai servir no Iraque Falta do que fazer nessa idade é explícito, mas essa aí ou tem uns netos do inferno ou já está em estado avançado de esclerose.
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